O usuário brasileiro tem uma relação dúbia com os aplicativos
para celular. Se, por um lado, 65% fazem download desse tipo de programa, por
outro, apenas 7% dos aplicativos baixados são pagos. Além disso, 11% acreditam
que faltam aplicativos, no entanto, ao descreverem suas necessidades, mencionam
programas que já existem, mas que desconhecem, provando que há um abismo de
comunicação entre o desenvolvedor e o consumidor final.
Essa é apenas uma das
conclusões do Índice Qualcomm da Sociedade de Inovação (QuISI) desenvolvido
pela Qualcomm em parceria com a Convergência Research. A pesquisa, cuja
primeira etapa foi divulgada nesta segunda-feira (17), em São Paulo (SP), traz
informações do uso que os brasileiros fazem da internet em diversos
dispositivos, de computadores a smartphones. O evento para imprensa contou a
com a presença de Rafael Steinhauser, vice-presidente sênior e presidente
da Qualcomm para a América Latina, e de Mariana Rodriguez, diretora geral da
Convergencia Research e da Convergencia Latina, além de cofundadora do
Grupo Convergência.
O estudo entrevistou
1.400 pessoas de todas as regiões e classes sociais do País e dividiu os
brasileiros e os mexicanos (a pesquisa também está sendo feita no México) em
três perfis: Basic, que corresponde a 36% dos entrevistados, tem um feature
phone e outros dispositivos e se conectou pelo menos uma vez na internet por
meio deles nos últimos três meses; Smart, 41%, quem tem um smartphone e outros
dispositivos e usa até dois aparelhos para se conectar a internet; e Hyper, 21%
dos entrevistados, tem um smartphone e outros dispositivos, usa pelo menos três
para se conectar a internet. A margem de erro da pesquisa é de 2,5%.
No Brasil, de acordo
com a pesquisa, hoje são 82,9 milhões de usuários de internet. Desse total:
89% usam redes sociais;
69% usam serviços multimídia online;
60% compraram alguma coisa online nos últimos três meses;
38% usaram serviços bancários online;
37% jogam online;
31% usam serviço de microblog;
10% usam alguma tipo de serviço de vídeo sob demanda pago.
69% usam serviços multimídia online;
60% compraram alguma coisa online nos últimos três meses;
38% usaram serviços bancários online;
37% jogam online;
31% usam serviço de microblog;
10% usam alguma tipo de serviço de vídeo sob demanda pago.
Em termos de
smartphones, são 47,8 milhões no Brasil (segundo dados de junho de 2013).
Dentre esses:
78% usam mensagens instantâneas;
65% fazem download de aplicativos;
64% usam multimídia online;
25% usam o smartphone para jorgar online;
25% usam serviços bancários móveis;
11% compraram algo nos últimos três meses usando o celular.
65% fazem download de aplicativos;
64% usam multimídia online;
25% usam o smartphone para jorgar online;
25% usam serviços bancários móveis;
11% compraram algo nos últimos três meses usando o celular.
O QuiSI
O
QuISI foi feito a partir de uma fórmula abrangente que integra três esferas da
adoção da tecnologia em uma sociedade, Pessoas, Negócios e Governos, e três ambientes-chave:
Conectividade, Internet das Coisas e Inovação. O índice mede o impacto da
penetração de serviços de comunicação, como telefonia móvel, fixa, banda larga
fixa e móvel, além do impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação
(TICs) no Produto Interno Bruno (PIB) e no Investimento no Brasil. No QuISI
Conectividade foram analisadas 14 variáveis que completam um máximo de 100
pontos, a partir do qual os países foram classificados.
De acordo com o estudo, que
compara dados coletados pela Qualcomm no Brasil e no México com informações
coletadas de organizações internacionais (ITU, FMI, OCDE, operadoras, GSMA,
entre outras) de outros 71 países, o Brasil se encontra no 44º lugar do ranking
de adoção, assimilação e usos das TICs. Com 34,10 pontos de 100, o Brasil foi
classificado no nível intermediário, ficando em 4º lugar entre os países
latino-americanos e caribenhos e em 2º entre os BRICS, atrás apenas da Rússia.
Fonte: http://tecnologia.ig.com.br/2014-03-17/brasileiro-reclama-de-falta-de-aplicativos-mas-desconhece-opcoes-disponiveis.html

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