Seja na meia ou no sutiã, no punho, nas orelhas ou no peito, a
tecnologia "para vestir" está em voga e transformou o Salão de
Eletrônica de Consumo (CES), realizado esta semana em Las Vegas, em uma espécie
de feira da moda "high tech".
Gadgets
vestíveis são destaque na feira de eletrônicos de consumo em Las VegasFoto: AFP
"O vestuário é o próximo computador", declarou Davide Vigano, diretor da
empresa Heapsylon, que apresenta roupas íntimas, camisetas e meias conectadas à
internet voltados para os esportistas durante o CES, maior feira mundial anual
de eletrônica de consumo.
O uso crescente de acessórios
'prêt-à-porter' ligados a um smartphone abriu o caminho para uma indústria
maciça, frequentemente orientada ao esporte e à saúde e que promete melhorar a
qualidade de vida tanto do recém-nascido quanto do idoso com dificuldades
físicas.
Esses produtos prometem
melhorar os treinos e acompanhar a saúde dos usuários, graças a "sensores
têxteis" integrados às peças para um maior conforto, e ao uso combinado de
um transmissor nas meias e um monitor na altura do peito.
"Temos uma imagem mais
exata (da atividade realizada) quando as meias e o sutiã são usados em
conjunto", explicou Vigano.
Como muitas das tecnologias
portáteis que chegam ao mercado, os produtos da Heapsylon são vendidos acompanhados
de um "técnico virtual" que busca motivar o usuário e ajudá-lo a
melhorar sua técnica.
O esporte e a preocupação com a forma física são as áreas preferidas
desta tecnologia, liderada pelos braceletes FitBit e pela Nike Fuel Band.

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